Formador: Paulo Arraiano LOCAL : Fábrica 22 | Alvalade
Público Alvo:
Artistas ou curiosos que queiram dar uma identidade pessoal e artística aos seus equipamentos desportivos.
Objectivos:
Pintar de forma criativa, artística e interventiva algumas pranchas de surf e de skate, que possa ser mais tarde transportado para outros desportos como patins, bicicletas, capacetes, entre outros. Deixar um mensagem e um cunho pessoal num objecto.
Conteúdos:
A pintura não só como expressão artística e criativa, mas também como mensagem de intervenção.
O caso da história e evolução do street art como exemplo.
A diferença entre pintar numa tela e pintar em outros materiais diversos como pranchas, capacetes, ou outras superfícies improváveis.
Introdução aos materiais a utilizar.
Pintura de cerca de duas pranchas de surf e três pranchas de skate e construção de uma instalação artística com o conjunto.
Noções de como aplicar o que foi aprendido a outros objectos.
Trazer a arte para o contexto quotidiano e usar espaços de transição ou superfícies comerciais para a promover é o objetivo do Cidadela Art District que vai nascer, no próximo dia 8 de Março, na Cidadela de Cascais. Neste espaço o público passa a poder visitar não só seis novas galerias de arte, mas também seis estúdios abertos, de artistas residentes, nesta primeira temporada poderemos ver o desenvolvimento do trabalho de Bruno Pereira, Duarte Amaral Neto, Paulo Arraiano, Paulo Brighenti, Pedro Matos e Susana Anágua.
A Restart acarinha este projecto não só pelo apoio ao desenvolvimento artístico daí decorrente, mas também por este arrancar com o nosso formador Paulo Arraiano como um dos artistas residentes, e com Cláudia Clemente, nossa ex-aluna, como uma das artistas convidadas a intervir no espaço.
Sob a direção de arte de Sandro Resende, o Cidadela Art Distric será uma mostra de arte permanente em pleno coração da Vila de Cascais, constituindo uma razão acrescida para visitar a Cidadela de Cascais, onde além das exposições simultâneas nas galerias – Raw Art, Viarco, Cinco, Magnética Magazine, Branco Editora & Biblioteca, Allarts – e estúdios, vão decorrer três concertos por ano e ainda várias intervenções artísticas noutras unidades do grupo hoteleiro. O objetivo é que a arte possa invadir todos os espaços desde a Pousada às muralhas da Fortaleza.
No Cidadela Art District será possível encontrar os artistas plásticos a trabalhar nos seis estúdios abertos instalados nos antigos edifícios militares, ou em qualquer outro local da Pousada da Cidadela que passa agora a designar-se Cidadela Historic Hotel & Art District. Além disso, o Grupo Pestana convidou os artistas a criarem seis quartos de autor na Pousada, num movimento a que chamaram Pousada Take Over. Quando disponíveis, estes quartos podem ser visitados mediante solicitação na receção. Por descobrir haverá também intervenções a cargo de artistas convidados, de carácter temporário, em todos os espaços da Pousada.
Para acompanhar os visitantes e ajudar a perceber melhor o significado da arte exposta, a Pousada coloca á disposição, a partir de dia 8 de março, um Art Concierge que poderá dar todas as explicações sobre os artistas, as obras, os locais e o calendário de exposições e eventos. Entre as seis novas galerias que abrem ao público no âmbito do Cidadela Art District está a primeira galeria Raw Art do país.
A estreia vai ser assegurada pelos trabalhos de Jorge Tarouca, um artista com doença mental cujos trabalhos Sandro Resende descobriu no âmbito de um outro projeto e que agora passam a estar disponíveis para serem apreciadas pelo público em geral.
Artistas convidados para o Pousada Take Over:
- Cristina Lucas (ES)
- José Maças de Carvalho (PT)
- José Luís Neto (PT)
- Gabriela Albergaria (PT)
- Sandro Resende (PT)
- Luís Nobre (PT)
- Duarte Amaral Netto (PT)
- Paulo Arraiano (PT)
- Cláudia Clemente (PT)
- Edgar Pera (PT)
A partir de 8 de Março, aproveitem para visitar o Cidadela Art District.
Após expor na Restart, na sua primeira exposição em Portugal, o ilustrador Paulo Arraiano foi convidado para participar no projecto Red Bull Street Gallery, o seu trabalho personalizou as paredes do Museu do Design e da Moda, em Santa Catarina, com ilustrações que funcionam como um manifesto em que “as técnicas e os meios são irrelevantes – a mensagem e o processo é que contam”.
Mais uma vez, Paulo Arraiano aproveita o design para libertar as suas personagens e “deixar que elas façam o seu trabalho”.
O criativo Paulo Arraiano inundou o espaço da Restart com as sua personagens - criaturas de várias cores e tamanhos. Cada uma apresenta a sua personalidade própria nascida de uma narrativa interagindo sempre com as outras criaturas.
A mancha colorida provocada pelo seu trabalho originou um ambiente mais divertido que nos vai acompanhar durante 3 semanas.
A Restart apresenta o trabalho do ilustrador Paulo Arraiano, desde posters já publicados a telas e pinturas realizadas em específico para esta exposição.
O ilustrador e designer Paulo Arraiano, um nome bem conhecido no meio, já expôs em diversas ocasiões no exterior, em Portugal esta será a sua primeira exposição.
Paulo Arraiano descreve esta exposição da seguinte forma:
Restart, um novo começo, um nascer de criaturas, novos processos, outras possibilidades, um novo caminho que se abre através de uma maior simplicidade formal e de espaços deixados em aberto.
Restart, escrita sem palavras, criaturas que contam uma história, querem falar mas o espaço da fala encontra-se em branco, aberto para que cada um possa reinventar os seus medos, sonhos, pesadelos e alegrias. Raiva contida e amor no olhar, gritar ou abraçar, criaturas de amor em tempos de guerra.
A Festa de Inauguração é hoje numa festa com bastante reggae, mas a exposição fica na Restart até 4 de Maio, não há desculpas para não ver esta exposição.